Princípio:
- Preparação equilibrada (responde a uma regulamentação estrita) contendo um número exato de calorias (entre 200 e 400 kcal por porção), proteínas lácteas, um pouco de lipídeos, fibras (que favorecem a saciedade) e micronutricntes (pelo menos 30% dos aportes recomendados), esses produtos não podem comparar-se (em termos de sabor e de prazer) a uma verdadeira refeição. No entanto, eles a substituem no que se refere ao aporte calórico e ao equilíbrio nutricional. Por outro lado, permitem às pessoas não pular refeições, erro alimentar que costuma atentar muita gente.
- São práticos (não necessitam nenhuma preparação), relativamente baratos e adaptados às exigências da prática.
- Podem ajudar a respeitar uma dieta moderadamente restritiva, com um aporte único e equilibrado.
- Não devem ser utilizados como complementos de uma dieta: eles necessitam ser acompanhados de cardápios equilibrados e adaptados.
- Melhor que pular uma refeição, pode-se, por exemplo, tomar um substituto ao meio-dia, acompanhado de uma maçã (aporte de cerca de 400 kcal).
- Não são perigosos se tomados episodicamente, mas são absolutamente contra-indicados para as crianças, adolescentes, mulheres grávidas ou em amamentação, e pessoas que sofrem de distúrbios de comportamento alimentar.
- Não devem ser ingeridos no lugar de todas as refeições de um dia inteiro, ainda que quatro substitutos de 400 kcal acabem fornecendo 1.600 kcal por dia.
- Não somente trazem uma grande monotonia (ainda existem poucas variedades de gosto), como também as preparações, quase todas líquidas, em pure ou em creme, não promovem verdadeira saciedade, dada a ausência dc mastigação e ao baixo volume que ocupam no estômago.
- Não são nem um pouco educativos do ponto dc vista nutricional, já que não ensinam a emagrecer nem a manter o peso com os alimentos usuais, nem a ter uma alimentação sadia c equilibrada.
- Não impedem o efeito sanfona quando a dieta for mal conduzida.
- Podem ajudar num momento, mas não devem tornar-se um hábito de alimentação regular, dado o risco de privar-se da alimentação normal. Não devemos ser persuadidos de que os alimentos são inimigos, mas, ao contrário, aprender a entrar em acordo com eles!